“A vida não pode ser embrulhada num papel bonito e depois entregue… simplesmente…”
A vida é todo um processo de aprendizagem, complexo e moroso. Onde a surpresa deve ser uma constante!
O meu nome é Nuno Cruz e já entrei nos quarentas, faço voluntariado na Ass. desde Setembro de 2014. Quero agradecer à Rato-adcc, pelo convite para participar nesta mobilização inter-geracional à Rep. Checa. Sinto-me um felizardo por ter tido esta oportunidade de troca de experiências e de aprendizagem com outras Ass. de outros países, como Espanha, França, Itália, Polonia e Republica Checa. Acima de tudo agradecer aos meus companheiros de viagem, o Tiago Esteves e a Inês Brás. Bem hajam! Também um agradecimento especial á nossa colega, Micaela, que fez SVE na nossa Ass. aqui em Portugal. Foi uma mais-valia na nossa estadia por conhecer a cidade e por falar Português, Ajudou-nos imenso a organizarmo-nos na deslocação de transportes, nos horários, e nas visitas a lugares históricos da cidade de Praga. O mais divertido acabou por ser o museu da cerveja que aconselho vivamente a visitar e usufruir de uma vasta gama de sabores disponíveis e acessíveis.
No dia seguinte, o nosso primeiro dia de trabalho, onde depois de uma breve introdução e de apresentação do plano para os dois dias seguintes, visitamos as instalações da “Diakonie”, a nossa anfitriã. Uma instituição que trabalha em prol de pessoas idosas, tentando manter a rotina diária e diversas actividades lúdicas, como workshops de cerâmica ou de culinária, para que estas pessoas possam ter uma vida digna e principalmente que não se sintam sós. Tivemos oportunidade de comunicar com alguns clientes (palavra usada para os utentes), porque apesar de falar o inglês como língua comum, nem todo o ser humano e principalmente os de idade mais avançada, não tiveram oportunidade de aprender uma segunda língua. Mas, através de emoções e gestos universais como um sorriso, um aperto de mão, o pulgar para cima, ou dois beijos, foi possível passar uma mensagem. Claro que estava presente uma intérprete para facilitar o diálogo entre as directoras e os grupos.
Também, inesperadamente convivemos com um grupo de crianças de uma escola ao lado da instituição, e até fizemos alguns jogos com uma bola de futebol. Estas crianças visitam regularmente a “Diakonie”, como forma de passarem alegria, movimento a todos os intervenientes da instituição
Apesar de estar numa pequena aldeia, a instituição sabe aproveitar o significado de comunidade, fazendo interagir todos os habitantes não obstante as suas idades.
A nível de projectos, na minha opinião, passámos uma mensagem positiva no impacto que temos nos nossos formandos, principalmente o programa teclar, onde esta interacção entre gerações é mais acentuada.